No to the US blockade on Cuba - New victory for Cuba in the UN General Assembly

Tuesday, November 14, 2017

The Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) welcomes the United Nations General Assembly's call for an end to the blockade imposed by the United States on Cuba and expresses its solidarity with the Cuban State and people and reiterates its confidence in their victory.

Once again, the UN General Assembly adopted on November 1 a new resolution stressing the need to put an end to the economic, commercial and financial blockade imposed by the United States on Cuba. Of the 193 Member States, 191 voted in favour and only the US and Israel voted against it.

The resolutions of the United Nations Assembly are not binding, and their importance is mainly of a political nature as a demonstration of the prevailing will among its Member States. And in this respect there could be no greater clarity in the expression of a wish: for the last 25 years the countries of the world have been demanding unequivocally, persistently and overwhelmingly the end of the US blockade on Cuba.

Against this current, the present against US vote reiterates the declared hostility of previous US administrations and contradicts the intention to normalize relations with Cuba, initiated by Barack Obama at the end of his term, which resulted in US abstention on an identical resolution and the opening of their respective embassies in 2016. The duplicity and deviations of American decisions are an expression of the contradictions between factions among the US ruling class and also the result of the resistance and struggle that the peoples have raised against interference and wars of aggression promoted by this power. The Trump Administration, however, reiterates its commitment to a policy of blockade and is preparing to enhance it with new sanctions.

The blockade undermines the Cuban economy by hindering the growth of domestic production of goods and services and the development of exports; by increasing commercial and financial costs; by restricting the scope of monetary policies; by encouraging emigration, including illegal emigration; by hampering a broader development of education, health, culture and sport.

The blockade is, moreover, inhuman since it means damaging the lives of the Cuban people by attempting to deprive them of access, among others, to medicines, more recent medical and scientific equipment, food, chemicals for water treatment, electricity.

The CPPC reiterates its strongest repudiation of the US blockade imposed on Cuba for decades, since it represents a gross violation of International Law and of moral, political and economic principles that should guide relations between States and peoples.

The CPPC considers that the blockade imposed on Cuba signifies an intrinsically perverse policy to serve a powerful minority, a danger to the people and a threat to peace. But it also valorises that there are enough forces in the world to defeat such a policy, as was once again shown by this vote in the United Nations General Assembly.

National Board of CPPC

No al bloqueo de los EE.UU. a Cuba
Nueva victoria de Cuba en la Asamblea General de la ONU

El Consejo Portugués para la Paz y la Cooperación (CPPC) se congratula con el voto de la Asamblea General de las Naciones Unidas de exigir el fin del bloqueo impuesto por los EE.UU a Cuba y manifiesta su solidaridad al Estado y pueblo cubanos y reitera su confianza en la victoria.

Una vez más, la Asamblea General de la ONU adoptó el pasado día 1 de noviembre una nueva resolución reafirmando la necesidad de acabar con el bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por los EE.UU. a Cuba. De los 193 estados miembro, 191 votaron a favor y apenas los EE.UU e Israel votaron en contra.

Las resoluciones de la Asamblea de las Naciones Unidas no son vinculantes, por lo que su importancia es sobre todo a nivel político, como muestra de la voluntad prevaleciente entre sus estados miembro. Y, relativamente a eso, no podría haber mayor nitidez en la expresión de un designio: durante los últimos 25 años los países del mundo han exigido de forma inequívoca, persistente y aplastante el fin del bloqueo norteamericano a Cuba.

Contra esa corriente, el actual voto contra de los EE.UU, retoma la posición de hostilidad declarada, de las anteriores administraciones norteamericanas y contradice la intención de normalización de relaciones con Cuba, iniciada por Barack Obama al final del mandato, que se tradujo en la abstención de los EE.UU. en relación a una idéntica resolución y en la apertura de las respectivas embajadas en el año 2016. La duplicidad y lo errado de las decisiones norteamericanas expresan las contradicciones existentes entre fracciones de la clase dirigente de los EE.UU, también fruto de la resistencia y lucha que los pueblos han llevado a cabo contra la injerencia y guerras de agresión protagonizadas por esa potencia. La administración Trump viene, aún así, a reiterar su apuesta en la política de bloqueo y se prepara para profundizarla con nuevas sanciones.

El bloqueo perjudica la economía cubana al colocar obstáculos al crecimiento de la producción nacional de bienes y servicios y al desarrollo de las exportaciones, al aumentar los sobrecostos comerciales y financieros, al restringir el alcance de las políticas monetarias, al estimular la emigración (incluyendo la ilegal), al dificultar un mayor desarrollo en la educación, en la sanidad, cultura y deporte.

El bloqueo es, además, deshumano, por configurar un propósito de atentar contra la vida del pueblo cubano mediante el intento de privación del acceso a medicinas, a equipamientos médicos y científicos más actuales, a alimentos, a químicos para tratamiento de aguas y a electricidad.

El CPPC reitera su más radical repudio por el bloqueo de décadas impuesto por los EE.UU contra Cuba, por representar una violación grosera del Derecho Internacional y de principios morales, políticos y económicos que deben orientar las relaciones entre estados y pueblos.

El CPPC considera que el bloqueo impuesto a Cuba traduce una política intrínsecamente perversa al servicio de una minoría pudiente, que constituye un peligro para los pueblos y amenaza la paz. Y valora igualmente que en el mundo existan fuerzas suficientes para derrotar tal política, como una vez más lo demuestra también esta votación en la Asamblea General de las Naciones Unidas.

Dirección Nacional del CPPC.

Não ao bloqueio dos EUA a Cuba

Nova vitória de Cuba na Assembleia Geral da ONU

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) congratula-se com o voto da Assembleia Geral das Nações Unidas de exigência do fim do bloqueio imposto pelos EUA a Cuba e manifesta a sua solidariedade ao Estado e povo cubanos e reitera a sua confiança na sua vitória.

Mais uma vez, a Assembleia Geral da ONU adoptou no passado dia 1 de novembro uma nova resolução vincando a necessidade de pôr termo ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba. Dos 193 estados membros, 191 votaram a favor e apenas os EUA e Israel votaram contra.

As resoluções da Assembleia das Nações Unidas não são vinculativas, pelo que a sua importância é sobretudo de ordem política enquanto demonstração da vontade prevalecente entre os seus Estados-membros. E, quanto a isso, não podia haver maior clareza na expressão de um desígnio: durante os últimos 25 anos os países do mundo têm vindo a exigir de forma inequívoca, persistente e esmagadora o fim do bloqueio norte-americano a Cuba.

Contra essa corrente, o actual voto contra dos EUA retoma a posição de hostilidade declarada das anteriores administrações norte-americanas e contradiz a intenção de normalização de relações com Cuba, iniciada por Barack Obama em final de mandato, que se traduziu na abstenção dos EUA em relação a idêntica resolução e na abertura das respetivas embaixadas em 2016. A duplicidade e errância das decisões norte-americanas são expressão das contradições existentes entre fações da classe dirigente dos EUA, também fruto da resistência e luta que os povos têm erguido contra a ingerência e guerras de agressão protagonizadas por esta potência. A Administração Trump vem, no entanto, reiterar a sua aposta na política de bloqueio e apresta-se a aprofundá-la com novas sanções.

O bloqueio prejudica a economia cubana ao colocar obstáculos ao crescimento da produção nacional de bens e serviços e ao desenvolvimento das exportações; ao aumentar os sobrecustos comerciais e financeiros; ao restringir o alcance das políticas monetárias; ao estimular a emigração, incluindo a ilegal; ao dificultar um mais amplo desenvolvimento da educação, saúde, cultura e desporto.

O bloqueio é, além do mais, desumano por configurar um propósito de atentar contra a vida do povo cubano através da tentativa de privação do acesso a, nomeadamente, medicamentos, equipamentos médicos e científicos mais recentes, alimentos, químicos para tratamento de água, eletricidade.

O CPPC reitera o seu mais veemente repúdio pelo bloqueio de décadas imposto pelos EUA contra Cuba, por o mesmo representar uma violação grosseira do Direito Internacional e de princípios morais, políticos e económicos que devem orientar as relações entre Estados e povos.

O CPPC considera que o bloqueio imposto a Cuba traduz uma política intrinsecamente perversa ao serviço de uma minoria possidente, que constitui um perigo para os povos e ameaça a paz. Mas valoriza igualmente que no mundo existem forças suficientes para derrotar tal política, como mais uma vez o demonstra também esta votação na Assembleia Geral da Nações Unidas.

Direcção Nacional do CPPC