At a time of pandemic crisis, the release of Palestinian political prisoners from Israeli prisons becomes even more urgent.

Victims of the Israeli occupation and its systematic violation of the fundamental human rights of the Palestinians, there are, according to the Samidoun solidarity network, approximately 5000 Palestinian political prisoners imprisoned by Zionist colonialism, including more than 180 children, 430 prisoners under the regime of administrative detention, without charges or trial, and 700 sick prisoners, 200 of whom have chronic and serious illnesses, which put them at even greater risk if the Covid-19 pandemic spreads through the jails.

The Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) has denounced and condemned Israel's occupation of the Palestinian territories, as well as the complicity of the US administration through its illegal positions, namely the so-called “Agreement of the Century”, an arrangement between the administration Trump and the most reactionary Zionist interests, the "recognition" of Jerusalem as Israel's capital, the "legalization" of the settlements built in the territories occupied in 1967, the "recognition" of the annexation of the Golan Heights belonging to Syria and cuts in funding to UN Agency for Palestinian Refugees.

For this reason, on the occasion of the International Day of Solidarity with Palestinian Prisoners, which is celebrated on April 17, and as it has done on other occasions, the CPPC calls for the efforts in the fight for the freedom of Palestine to come together, demanding liberation of Palestinian political prisoners in Israeli prisons, given that their immediate release has become even more urgent, at a time when their lives are at even greater risk due to COVID-19.

CPPC reaffirms its solidarity with the people of Palestine and its patriotic forces and maintains its commitment to fight for a solution that respects their rights by establishing a sovereign, independent and viable state of Palestine on the borders prior to June 1967 , with capital in East Jerusalem, and recognizing the right of refugees to return under UN resolution 194, this calls for an end to occupation, an end to the siege of Gaza, the release of Palestinian political prisoners from Israeli jails, the dismantling of the settlements and the separation wall.

CPPC demands from the Portuguese authorities - in line with the principles of the Constitution of the Portuguese Republic, determined action in defence of the rights of the Palestinian people, of the immediate release of Palestinian political prisoners from Israeli jails and by recognizing the State of Palestine.

National Board of CPPC

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Pela libertação imediata dos presos políticos palestinos das prisões israelitas

Neste momento de crise pandémica torna-se ainda mais urgente a libertação dos presos políticos palestinos das prisões israelitas.

Vitimas da ocupação israelita e da sua sistemática violação dos direitos humanos fundamentais dos palestinos, há, de acordo com a rede de solidariedade Samidoun, aproximadamente 5000 presos políticos palestinos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo mais de 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) tem denunciado e condenado a ocupação por Israel dos territórios palestinos, bem como a cumplicidade da administração dos EUA através dos seus posicionamentos ilegais, designadamente o chamado «Acordo do Século», arranjo entre a administração Trump e os mais reacionários interesses sionistas, o «reconhecimento» de Jerusalém como capital de Israel, a «legalização» dos colonatos construídos nos territórios ocupados em 1967, o «reconhecimento» da anexação dos montes Golã pertencentes à Síria e os cortes de financiamento à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos.

Por isso, por ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinos, que se celebra a 17 de Abril, e tal como tem feito noutras ocasiões, o CPPC apela a que se juntem esforços para lutar pela liberdade para a Palestina, exigindo a libertação dos presos políticos palestinos das cadeias de Israel, dado que a sua imediata libertação tornou-se ainda mais urgente, num momento em que as suas vidas estão em risco, ainda maior, devido à Covid-19.

O CPPC reafirma a sua solidariedade ao povo da Palestina e às suas forças patrióticas e mantém o seu compromisso de lutar por uma solução que respeite os seus direitos consagrando a criação de um Estado da Palestina soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com capital em Jerusalém Oriental, e reconhecendo o direito de regresso dos refugiados nos termos da resolução 194 das Nações Unidas, o que exige o fim da ocupação, o fim do cerco a Gaza, a libertação dos presos políticos palestinos das cadeias israelitas, o desmantelamento dos colonatos e do muro de separação.

O CPPC exige das autoridades portuguesas, em consonância com os princípios da Constituição da República Portuguesa, uma ação determinada em defesa dos direitos do povo palestino, da libertação imediata dos presos políticos palestinos das cadeias israelitas e do próprio direito internacional, nomeadamente reconhecendo o Estado da Palestina.

Direção Nacional do CPPC