End to Israel's genocide and crimes - Immediate and permanent ceasefire!

Tuesday, June 4, 2024

The Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) strongly condemns the atrocious bombing against a Palestinian refugee camp in the northwest of Rafah, which Israel carried out early this morning and which caused at least 50 deaths, many of them children.

Far from an isolated case, this new massacre committed by Israel – two days after the International Court of Justice ordered an immediate halt to Israel's military offensive against the Palestinian city of Rafah – joins the horror of so many others, which in the last seven months have killed more than 36 thousand people, injured 81 thousand others, in addition to the 11 thousand still missing, including many thousands of children – a genocide that Israel continues to carry out against the Palestinian people.

This new Israeli crime was only possible because the United States of America, the United Kingdom and other NATO and European Union powers continue to financially, diplomatically and militarily support Israel and its policy of occupation, oppression and genocide against the Palestinian people and their inalienable national rights.

Once again, we urge the Portuguese government to abandon delaying tactics and pretexts, and recognize the state of Palestine, contributing to fulfil international law and bring peace in the Middle East, thus joining the overwhelming majority of countries in the UN that have already done so and ceasing its subordination to US policy and complicity with Israel's violations of international law.

CPPC insists on the urgency of an immediate and permanent ceasefire; the entry of sufficient humanitarian aid into Palestinian territory; the release of all detainees, Israeli and Palestinian; the establishment of the state of Palestine on the pre-June 1967 borders, with East Jerusalem as its capital; and ensuring the right of return of refugees, as determined by United Nations resolutions.

We will reaffirm these claims in the actions that will take place:

- 28 May, at 6 pm in Rossio (Lisbon)

- 3 June, at 6:30 pm in Jardim do Marquês (Porto)

- 5 June, at 6:30 pm in Doca de Faro

- 14 June, at 6:30 pm in Praça da Batalha (Porto)

Palestine Will Overcome!

27-05-2024

---/

Fim ao genocídio e aos crimes de Israel

Cessar-fogo imediato e permanente!

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condena veementemente o atroz bombardeamento contra um campo de refugiados palestinianos no noroeste de Rafah, que Israel realizou durante esta madrugada e que provocou pelo menos 50 mortos, muitos dos quais crianças.

Longe de ser um caso isolado, este novo massacre cometido por Israel – dois dias após o Tribunal Internacional de Justiça ter ordenado a interrupção imediata da ofensiva militar de Israel contra a cidade palestiniana de Rafah –, junta-se ao horror de tantos outros, que nos últimos sete meses provocaram a morte a mais de 36 000 pessoas, feriram outras 81 000, para além das 11 000 que permanecem desaparecidas, entre as quais muitos milhares de crianças – um genocídio que Israel continua a levar a cabo contra o povo palestiniano.

Este novo crime de Israel só foi possível porque os Estados Unidos da América, o Reino Unido e outras potências da NATO e da União Europeia continuam a apoiar financeira, diplomática e militarmente Israel e a sua política de ocupação, de opressão, de genocídio contra o povo palestiniano e os seus inalienáveis direitos nacionais.

Instamos uma vez mais a que o Governo português se deixe de manobras dilatórias e pretextos, e reconheça o Estado da Palestina, contribuindo para o cumprimento do direito internacional e a Paz no Médio Oriente, juntando-se assim à esmagadora maioria dos países que integram a ONU que já o fizeram, deixando de se subordinar à política dos EUA e de ser cúmplice com as violações do direito internacional por parte de Israel.

O CPPC insiste na urgência de um cessar-fogo imediato e permanente, da entrada de ajuda humanitária em quantidade suficiente naquele território palestiniano, da libertação de todos os detidos, israelitas e palestinianos, da criação do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e assegurando o direito de regresso dos refugiados, como determinam as resoluções das Nações Unidas.

Reafirmaremos estas reivindicações nas ações que terão lugar:

- Dia 28 maio, às 18h00, no Rossio, em Lisboa

- Dia 3 de junho, às 18h30, no Jardim do Marquês, no Porto

- Dia 5 de junho, às 18h30 – Doca de Faro

- Dia 14 junho, às 18h30 na Praça da Batalha, no Porto.

Palestina Vencerá!

27-05-2024