End foreign aggression against Syria! Extend solidarity, defend sovereignty and peace!

Wednesday, April 29, 2020

11-04-2020

For nine years the Syrian Arab Republic has been facing brutal foreign aggression.

As in Libya, shortly before, the main Western powers and their regional allies, hiding behind terrorist groups (who they arm, train and fund), imposed an aggression and destruction on the country, aiming to overthrow its government and change Syria's political-constitutional regime, control its natural resources and remove one of the main obstacles to total control of the region.

The balance of this aggression is, at all levels, dramatic: tens of thousands of dead and injured, millions of displaced and refugees; immeasurable economic, material and property damage; serious economic and social problems caused not only by the war, but also by the violent sanctions and blockades imposed by Western powers.

The military aggression was accompanied by a no less intense media war, with lies and unfounded accusations against the Syrian authorities of chemical attacks against its population, which were aimed at justifying a direct military offensive by the US and its NATO allies, like the United Kingdom or France.

But contrary to what took place in Libya, the aggressors did not achieve their aims: not only did the Syrian people, organised around patriotic forces and the Syrian Arab Army, manage to resist the aggression, having had the support of foreign allies, but have succeeded in liberating a large part of the territory from terrorist groups linked to the self-proclaimed Islamic State and different branches of Al-Qaeda and began reconstructing the country.

However, under illegal foreign occupation - namely by American, Israeli and Turkish military forces, areas of Syria remain, namely those with the largest oil reserves, with frequent bombardments by Israel against Syrian territory and attacks by Turkish military forces in support of the terrorist groups that Turkey actively supports.

As early as 2011, when the aggression started, the CPPC denounced the destabilisation that they tried to foster in Syria, from the outside, with the instrumentalization of internal problems. The objective of promoting conflict, economic and political blockade and opening the way for direct military aggression was already clear, which only failed to materialise thanks to the combativeness shown by the Syrian military and patriotic forces and their allies in resisting aggression, terrorism and interference.

Today, just as almost a decade ago, it is essential to withdraw all foreign forces illegally deployed in Syria, and end support for terrorist groups operating there.
It is necessary to demand the lifting of all the sanctions imposed on the country, sanctions that are all the more inhumane when at the moment they undermine the fight against the COVID-19 pandemic.

The sovereignty of the Syrian people, the independence and territorial integrity of the Syrian Arab Republic must be respected.
This is the path that serves peace and stability in Syria and in the martyred region of the Middle East, to prevent new waves of refugees and respect the United Nations Charter and International Law.

The CPPC demands that the Portuguese authorities, once and for all, abandon their position as a follower of the criminal policy of the United States of America, NATO and the European Union and assume a position consistent with the principles of the Constitution of the Portuguese Republic, which enshrine a foreign policy based on respect for the sovereignty of States, non-interference, disarmament, the dissolution of political-military blocs, cooperation for development.

National Board of the CPPC

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Fim à agressão externa à Síria!
- Alargar a solidariedade, defender a soberania e a paz!
11-04-2020
Desde há nove anos que a República Árabe Síria enfrenta uma brutal agressão externa.

Tal como sucedeu na Líbia, pouco antes, as principais potências ocidentais e as suas aliadas regionais, escudando-se atrás de grupos terroristas (que armam, treinam e financiam), impuseram a agressão e a destruição do país, visando derrubar o seu governo e mudar o regime político-constitucional da Síria, controlar os seus recursos naturais e remover um dos principais obstáculos ao controlo total da região.

O saldo desta agressão é, a todos os níveis dramático: dezenas de milhares de mortos e feridos, milhões de deslocados e refugiados; incalculáveis danos económicos, materiais e patrimoniais; graves problemas económicos e sociais causados não apenas pela guerra, como pelas violentas sanções e bloqueios impostos pelas potências ocidentais.

A agressão militar foi acompanhada por uma não menos intensa guerra mediática, com mentiras e acusações infundadas contra as autoridades sírias de ataques químicos contra a sua população, que mais não pretendiam do que justificar uma ofensiva militar direta por parte dos EUA e seus aliados da NATO, como o Reino Unido ou a França.

Mas ao contrário do que sucedeu na Líbia, os agressores não alcançaram os seus objetivos: não só o povo sírio, organizado em torno das forças patrióticas e do Exército Árabe Sírio, conseguiu resistir à agressão, , tendo contado com o apoio de aliados estrangeiros, como conseguiram já libertar grande parte do território dos grupos terroristas ligados ao autoproclamado Estado Islâmico e a diferentes ramos da Al-Qaeda e iniciar a reconstrução do país.

No entanto,sob ocupação externa ilegal – designadamente de forças militares norte-americanas, israelitas e turcas – permanecem áreas da Síria, nomeadamente as que possuem maiores reservas de petróleo, sendo frequentes os bombardeamentos de Israel contra território sírio e os ataques das forças militares turcas em suporte dos grupos terroristas que a Turquia activamente apoia.

Logo em 2011, aquando do início da agressão, o CPPC denunciava a desestabilização que, a partir do exterior, se procurava fomentar na Síria, através da da instrumentalização de problemas internos. Já então era evidente o objetivo de promover o conflito, o bloqueio económico e político e abrir caminho para a agressão militar direta, que só não se concretizou graças à combatividade demonstrada pelas forças militares e patrióticas sírias e dos seus aliados na resistência face à agressão, ao terrorismo e à ingerência.

Hoje, como há quase uma década, é fundamental a retirada de todas as forças estrangeiras ilegalmente instaladas na Síria, o fim do apoio aos grupos terroristas que aí operam.

Há que exigir o levantamento de todas as sanções impostas ao país, sanções tanto mais desumanas quando neste momento prejudicam o combate à pandemia da COVID-19.

Há que respeitar a soberania do povo sírio, a independência e a integridade territorial da República Árabe Síria.

É este o caminho que serve a paz e a estabilidade na Síria e na martirizada região do Médio Oriente, que impede novas vagas de refugiados e respeita a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional.

O CPPC exige das autoridades portuguesas que de uma vez por todas abandone a sua posição seguidista face à criminosa política dos Estados Unidos da América, da NATO e da União Europeia e assuma uma postura coerente com os princípios da Constituição da República Portuguesa, que consagra uma política externa baseada no respeito pela soberania dos Estados, na não ingerência, no desarmamento, na dissolução dos blocos político-militares, na cooperação para o desenvolvimento.

Direção Nacional do CPPC