75 years after the Hiroshima and Nagasaki atomic bombings - For Peace - No to the arms race - Total Elimination of Nuclear Weapons

Saturday, September 26, 2020

75 years after the US’s atomic bombings of Hiroshima and Nagasaki, the World Peace Council European member organizations, reaffirm the need to struggle for peace and end the arms race, and urgency to eliminate nuclear weapons and other weapons of mass destruction.

Marking the 75 years since this horrendous crime and on the UN’s International Day for the Total Elimination of Nuclear Weapons (26 September), we underline the importance of the Nuclear Weapons Ban Treaty and call on countries to sign and ratify it.

The horrors of the Second World War remain in the memory of the peoples of Europe and the world, including the holocaust perpetrated by the German Nazis and the American nuclear bombings of the Japanese cities of Hiroshima and Nagasaki – which took place on the 6th. and 9th. August 1945 – on an already defeated Japan and on cities without any strategic military importance, truly making evident that this was nothing more than a brutal crime and the use of the atomic weapon as a threat against peoples.

More than 100 thousand killed by the explosions and many other deaths on the following months, from the injuries, show the dimension of the crime, that also is reflected in the survivors and their descendants, by the occurrence of malformations and cancerous diseases due to radiation exposure.

In the aftermath of the horrors of the Second World War and the barbaric atomic bombings, the end of nuclear weapons and a general, simultaneous and controlled disarmament has been a central goal for all who defend international peace and security. Recalling Hiroshima and Nagasaki is a reminder to the risks that exist today. The size and might of the current nuclear arsenals, would mean that a nuclear war would signify destruction on a scale never seen before. A small fraction of the existing nuclear warheads is enough to deeply threaten all life on Earth.

Only the United States of America has used this weapons, and currently maintains nuclear weapons scattered all over the world, in military bases and naval squadrons. The USA spends more on its arsenals than the remaining eight countries combined and admits the possibility of a preventive nuclear attack, even against countries that do not possess nuclear weapons.

We pledge to continue and strengthen our struggle for stronger action in the defence of peace and disarmament, namely in the defence of treaties and other initiatives that refrain the arms race and pave the way for a universal simultaneous and controlled nuclear disarmament.

A struggle that is even more important in times as uncertain and dangerous as the one we live in, especially when the USA promotes an arms race, including nuclear weapons, with the largest military budget ever, with serious recent steps, namely involving Europe, such as its withdrawal from the Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty and from open skies treaty, as other recent US Administration/Donald Trump statements calling into question the 2021 renewal of the Strategic Arms Reduction Treaty (New START), the development and deployment of low yield nuclear weapons, namely in NATO European countries by the USA, or the space militarization.

We call on all states to actively contribute to a Europe and a world free from nuclear weapons, and the development of European and world peace.

The World Peace Council European member organizations

September 26 2020

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75 anos após o bombardeio atómico de Hiroxima e Nagasaki
Pela paz
Não à corrida aos armamentos
Eliminação total das armas nucleares

75 anos após os bombardeamentos atómicos dos Estados Unidos contra Hiroxima e Nagasaki, as organizações membros do Conselho da Paz Mundial na Europa reafirmam a necessidade de lutar pela paz e acabar com a corrida aos armamentos, e a urgência de eliminar as armas nucleares e outras armas de destruição em massa.

Marcando os 75 anos desde este crime horrendo e no Dia Internacional da ONU para a Eliminação Total das Armas Nucleares (26 de setembro), destacamos a importância do Tratado de Proibição de Armas Nucleares e apelamos aos países que o assinem e ratifiquem.

Os horrores da Segunda Guerra Mundial permanecem na memória dos povos da Europa e do mundo, incluindo o holocausto perpetrado pelos nazis alemães e os bombardeamentos nucleares americanos contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki - ocorridos nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945 - sobre um Japão já derrotado e sobre cidades sem qualquer importância militar estratégica, evidenciando que não passava de um crime brutal e do uso da arma atómica como ameaça contra os povos.

Mais de 100 mil mortos causados pelas explosões e muitas outras mortes nos meses seguintes, devido aos ferimentos, mostram a dimensão do crime, que também se reflete nos sobreviventes e seus descendentes, pela ocorrência de malformações e doenças cancerígenas devido à exposição à radiação.

Depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial e dos bárbaros bombardeamentos atómicos, o fim das armas nucleares e o desarmamento geral, simultâneo e controlado tem sido um objetivo central para todos os que defendem a paz e a segurança internacionais. Relembrar Hiroxima e Nagasaki é chamar a atenção para os riscos que existem hoje. Dado o tamanho e a potência dos atuais arsenais nucleares uma guerra nuclear significaria destruição numa escala nunca antes vista. Uma pequena fração das ogivas nucleares existentes é suficiente para ameaçar profundamente toda a vida na Terra.

Só os Estados Unidos da América já utilizaram essas armas e atualmente mantêm armas nucleares espalhadas por todo o mundo, em bases militares e esquadras navais. Os EUA gastam mais com os seus arsenais do que os oito países seguintes somados e admitem a possibilidade de um ataque nuclear preventivo, mesmo contra países que não possuem armas nucleares.

Comprometemo-nos a continuar e fortalecer a nossa luta por uma ação mais forte na defesa da paz e do desarmamento, nomeadamente na defesa de tratados e outras iniciativas que refreiem a corrida armamentista e abram o caminho para um desarmamento nuclear universal simultâneo e controlado.

Uma luta ainda mais importante em tempos tão incertos e perigosos como aquele em que vivemos, sobretudo quando os EUA promovem uma corrida aos armamentos, incluindo nucleares, possuem o maior orçamento militar de sempre, deram passos recentes graves, nomeadamente envolvendo a Europa, como como sua retirada do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio e do Tratado de Céus Abertos, como outras declarações recentes da Administração dos EUA / Donald Trump que questionam a renovação em 2021 do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START), o desenvolvimento e colocação em serviço de armas nucleares de “baixa potência”, nomeadamente nos países europeus da NATO pelos EUA, ou a militarização do espaço.

Apelamos a todos os Estados a contribuírem ativamente para uma Europa e um mundo sem armas nucleares e para o desenvolvimento da paz europeia e mundial.

As organizações membros europeias do Conselho da Paz Mundial

26 Setembro 2020