The CPPC salutes International Women's Day
This March 8, the Portuguese Council for Peace and Cooperation salutes all women and expresses
solidarity with the struggle for their rights, particularly calling for participation in the national
demonstration that the Women's Democratic Movement will hold on March 23, in Lisbon, with the motto
“For the Equality to Which We Have the Right”.
The already long struggle for women's rights has always been linked to the struggle for peace, and its
contribution has been fundamental to swell the river of hope in the materialisation of rights for equality in
life, participating, even during the times of fascism, in many concentrations, demonstrations and strikes.
The discrimination against women that occurs around the world violates the principles of equal rights and
respect for human dignity, hinders the participation of women in political, social, economic and cultural
life in their respective countries, creates obstacles to the improvement of the well-being of society and
family.
Women feel the consequences of discrimination in employment, including that of equal pay, the
organisation and regulation of working hours and moral and sexual harassment in the workplace.
Together with the struggle for social rights, women played a decisive role in defending peace around the
world against wars and, in the case of our country, against the colonial war.
Peace is the first requirement for all other rights to be guaranteed. Without peace, there is no bread, there
is no housing, there is no healthcare, there is no education, there are no women's rights!
On this March 8, we cannot help but remember the Palestinian women too! More than 15 thousand
women and girls, since October, have lost their lives and countless others who, having survived, will
never be able to overcome the horror of seeing destroyed the life they knew, their family, their homes,
schools, fields, workplaces, universities, places of worship, libraries, museums.
We remember the women who had to bury the new generations of their family, the children and young
women who were left alone in the world, subject to all kinds of other dangers, also aggravated by war. We
remember all the workers, doctors, nurses, reporters, journalists, activists, teachers, engineers, artists...
many lost their lives, many others resist and will resist to remind the world that the path cannot be that of
war, but rather that of Peace.
Therefore, the CPPC adds its voice to women's demands to uphold the principles of the United Nations
Charter, international law and the Constitution of the Portuguese Republic, aiming to promote equality
and defend the rights and dignity of women, denouncing wars and their consequences for the peoples.
Long live March 8!
Long live women's struggle for equality and full emancipation!
The National Board of the CPPC
8-3-2024
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O CPPC saúda o Dia Internacional da Mulher
Neste dia 8 de Março, o Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda todas as mulheres e solidariza-se com a luta pelos seus direitos, designadamente apelando à participação na manifestação nacional que o Movimento Democrático de Mulheres vai realizar no próximo dia 23 de março, em Lisboa, com o lema “Pela Igualdade a que Temos Direito”.
A luta já longa pelos direitos das mulheres sempre esteve ligada à luta pela paz, sendo fundamental o seu contributo para engrossar o rio da esperança na concretização dos direitos pela igualdade na vida, participando, mesmo no tempo do fascismo, em muitas concentrações, manifestações e em greves.
A discriminação contra as mulheres que se verifica pelo mundo fora viola os princípios da igualdade de direitos e do respeito da dignidade humana, dificulta a participação das mulheres na vida política, social, económica e cultural nos respetivos países, cria obstáculos ao crescimento do bem-estar da sociedade e da família.
As mulheres sentem as consequências da discriminação no emprego, incluindo as dimensões da igualdade salarial, da organização e regulação dos horários de trabalho e do assédio moral e sexual nos locais de trabalho.
Juntamente com a luta pelos direitos sociais, as mulheres tiveram um papel determinante na defesa da paz em todo o mundo contra as guerras e, no caso do nosso país, contra a guerra colonial.
A Paz é o primeiro requisito para que todos os outros direitos se possam garantir. Sem paz, não há pão, não há habitação, não há saúde, não há educação, não há direitos das mulheres!
Neste dia 8 de março, não podemos deixar de lembrar também as mulheres palestinas! São mais de 15 mil mulheres e meninas que, desde outubro, perderam a vida e as incontáveis que, tendo sobrevivido, jamais poderão superar o horror de ver destruída a vida que conheciam, a sua família, as suas casas, as escolas, os campos, os locais de trabalho, as universidades, os locais de culto, as bibliotecas, os museus.
Recordamos as mulheres que tiveram que enterrar as novas gerações da sua família, as crianças e jovens mulheres que ficaram sozinhas no mundo, expostas a todo o tipo de outros perigos, também agravados pela guerra. Recordamos todas as trabalhadoras, médicas, enfermeiras, repórteres, jornalistas, ativistas, professoras, engenheiras, artistas... muitas perderam a vida, muitas outras resistem e resistirão para lembrar ao mundo que o caminho não pode ser o da guerra, mas sim o da Paz.
Por isso o CPPC junta a sua voz à reclamação das mulheres pelos princípios da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e da Constituição da República Portuguesa visando a promoção da igualdade e defesa dos direitos e dignidade das mulheres, denunciando as guerras e as suas consequências para os povos.
Viva o 8 março!
Viva a luta das mulheres pela igualdade e emancipação plena!
A Direção Nacional do CPPC
8-03-2024