On World Refugee Day - CPPC demands solidarity and an end to the causes of the serious situation of refugees

Thursday, July 20, 2023

On the 20 th . of June, the day that marks World Refugee Day, the Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) expresses great concern about the continuous worsening of
the situation of refugees, as well as of displaced people and migrants around the world.

According to United Nations data, at the end of 2022, the number of people forcibly displaced as a result of wars, violence, persecution and human rights violations reached 108.4 million, an increase of 19.1 million compared to 2021, and the biggest increase on record. In the
Mediterranean, in the first quarter of 2023, 27 thousand irregular crossings were made – an
increase of 305% compared to 2022.

This tragedy, which affects hundreds of thousands of families, children (between 2018 and
2022, 385,000 children were born as refugees), women and the elderly, is largely the result of
aggressive and destabilising policies that continue in Syria, Palestine, Yemen, Afghanistan,
Iraq, Ukraine, and other countries, policies that the CPPC continues to denounce and
demand an immediate end to.

But we need more than solidarity. It is necessary that all lovers of Peace commit themselves
to denouncing those responsible for this humanitarian tragedy, who do not consider the
consequences of fomenting interference and war in order to achieve their heinous political,
economic and geostrategic interests. There are millions of refugees in the world and, also for
this reason, it is urgent to demand compliance with the principles of the UN Charter and, in
Portugal, of the Constitution of the Portuguese Republic.

It is urgent to channel the funds used in the arms race, militarism and war to promote policies
to aid the development of these countries, for peace.

The CPPC considers it pressing to adopt fair policies that respect freedom, democracy, social
progress, the rights of peoples and the sovereignty of States, so that solidarity and
cooperation are established as principles respected by all countries in their international
relations and everyone is guaranteed the right to live in peace in their country.

The National Board of the CPPC
June 20, 2023
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No Dia Mundial do Refugiado
- CPPC exige solidariedade e o fim das causas da grave situação dos refugiados

No dia 20 de junho, dia em que se assinala o Dia Mundial do Refugiado, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) manifesta uma enorme preocupação com o contínuo agravamento da situação dos refugiados, assim como dos deslocados e migrantes no mundo.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas, no final do ano de 2022, o número de pessoas deslocadas forçosamente como consequência das guerras, violência, perseguições e violações de direitos humanos atingiu os 108,4 milhões, um aumento de 19,1 milhões em relação a 2021, e o maior aumento já registado. No mediterrâneo, no primeiro trimestre de 2023, registavam-se 27 mil travessias irregulares efetuadas – um aumento de 305% face a 2022.
Esta tragédia que afeta centenas de milhares de famílias, crianças (entre 2018 e 2022, 385 mil crianças nasceram na condição de refugiadas), mulheres e idosos é, em grande parte, o resultado de políticas de agressão e desestabilização, que prosseguem na Síria, Palestina, Iémen, Afeganistão, Iraque, na Ucrânia, e em outros países, políticas que o CPPC continua a denunciar e a exigir o seu imediato fim.
Mas é necessário mais que solidariedade. É necessário que todos os amantes da paz se empenhem na denúncia dos responsáveis desta tragédia humanitária, que não olham às consequências do fomento da ingerência e da guerra de forma a alcançarem os seus tenebrosos interesses políticos, económicos e geoestratégicos. São milhões os refugiados no mundo e, também por isso, é urgente exigir o cumprimento dos princípios da Carta da ONU e, em Portugal, da Constituição da República Portuguesa
É urgente canalizar as verbas utilizadas na corrida aos armamentos, no militarismo e na guerra para a promoção de políticas de ajuda ao desenvolvimento desses países, pela paz.
O CPPC considera premente a adoção de políticas justas que respeitem a liberdade, a democracia, o progresso social, os direitos dos povos e a soberania dos Estados, para que a solidariedade e a cooperação se imponham como princípios respeitados por todos os países nas suas relações internacionais e para que a todas as pessoas seja garantido o direito de viver em paz no seu país.

A Direção Nacional do CPPC
20 de junho de 2023