In Portugal - Yes to peace! No to NATO!

Friday, November 22, 2019

«Yes to peace! No to NATO! ”Is once again the motto that unites several Portuguese organizations that demand the defence of peace and the rights of peoples and demand compliance with the principles embodied in the United Nations Charter and the Constitution of the Portuguese Republic. They therefore contest the holding of the NATO summit in London (3-4 December) and reaffirm the demand for the dissolution of this aggressive military-political bloc, responsible for most of the world's military spending, for the dissemination of military bases and installations. naval fleets on all continents and by multiple, brutal and illegal aggression against sovereign countries in the name of economic and geo-strategic interests of the US and its allied powers.

It is under this motto that two demonstrations are called: December 3 in Lisbon; December 4 in Porto.

Yes to peace! No to NATO!

No to NATO´s warmongering summit in London

The North Atlantic Treaty Organization - NATO - will hold a summit on December 3 and 4 in London, marking once again the 70th anniversary of the founding of this warmongering political-military bloc.

As in previous summits, much will be said about “peace” and “security”, but the decisions that will be taken will point to increased military spending, new and more sophisticated arms, militarism and war.

It is worth remembering that since its creation in 1949, which included Portugal at the time under a fascist dictatorship, NATO has been an instrument at the service of US foreign policy and its military-industrial complex.

For decades, NATO has led and supported coups d'état, wars of aggression and military occupations – as in Cyprus, Yugoslavia, Afghanistan or Libya - and has been responsible for a huge legacy of death, suffering and destruction and millions of homeless and refugees.

NATO does not have a “defensive” character, it is an aggressively-oriented political-military bloc that grants itself the “right” to intervene militarily anywhere in the world, under any pretext, in breach of the principles of the UN Charter and International Law that should govern relations between countries and safeguard the sovereignty and rights of peoples.

NATO represents the most serious threat to peace and security in the world:

The overwhelming majority of foreign bases and military installations in the world belong to the US/NATO (close to a thousand);

29 NATO members account for more than half of the world military spending; with the US, with 700 billion dollars in 2019, accounting for more than a third of the total;

NATO embraced as its own the US Nuclear Doctrine, which allows a first so-called “pre-emptive” nuclear attack, even against States that do not have such weapons;

The US/NATO have been reinforcing modern military bases, fleets, contingents and modern military means near the borders of Russia and China, exacerbating tension in eastern Europe and the Far East;

The process of militarization of the European Union constitutes, despite differences, the “European pillar” of NATO, sharing its warmongering purposes;

Through successive enlargements, partnerships and agreements, NATO has extended its influence and area of intervention throughout the world.

The US/NATO are responsible for the militarization of space and “cyberspace” and the escalation in the military use of new technologies, such as Artificial Intelligence;

NATO supported the US decision to withdraw from the Mid-Range Nuclear Forces Treaty, which poses a serious threat to peace.

Portugal must be on the side of peace and disarmament!

Portugal must reject militarism, the arms race, war, including the participation of Portuguese forces in aggressions against other peoples.

The Portuguese Government, in compliance with the Constitution of the Portuguese Republic, should:

- strive for national independence, peaceful settlement of international conflicts, non-interference in the internal affairs of other States, for cooperation with all other peoples for the emancipation and progress of humanity;

- advocate the abolition of imperialism, colonialism and all other forms of aggression, domination and exploitation in relations between peoples, as well as a general, simultaneous and controlled disarmament, the dissolution of political-military blocs and the establishment of a system of collective security, with a view to creating an international order capable of ensuring peace and justice in relations among peoples.

In the present times, the struggle for peace, sovereignty, democracy, and the rights of peoples is pressing.

A new confrontation that would have catastrophic consequences for humanity must be avoided!

However strong those who bet on it, war is not inevitable, it is up to the peoples of the world, united in a broad and active movement in defence of peace and disarmament, to stop them!

The signatory organisations call for participation in the actions that will take place in Lisbon and Porto, on December 3 and 4, 2019, under the slogan Yes to Peace! No to NATO !, and reaffirm the importance of upholding the principles enshrined in the United Nations Charter and Article 7 of the Constitution of the Portuguese Republic - of sovereignty, peace, cooperation - certain that these remain what best serve the cause of peace and the aspirations of Humanity.

In coherence, demand:

The dissolution of NATO;

The end of the wars of aggression promoted by NATO and its members;

The abolition of nuclear weapons and other weapons of mass destruction;

The signing and ratification of the Nuclear Weapons Ban Treaty by the Portuguese authorities;

The dismantling of the THAAD missile system that the US/NATO have installed, notably in Europe and Asia;

The rejection of the militarization of space;

The reversal of the militarization process of the European Union;

The end of the arms race and the use of funds to solve the problems that plague the peoples;

General, simultaneous and controlled disarmament;

The end of the use of new technologies for military purposes;

The defence of the principles enshrined in the Constitution of the Portuguese Republic and the United Nations Charter and International Law, which has particular significance when we celebrate the 45th. anniversary of the April Revolution.

Signatory organisations (until now):

Associação Água Pública

Associação Intervenção Democrática

Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin

Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa

Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)

Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos

Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos

Conselho Português para a Paz e Cooperação

Ecolojovem – Os Verdes

Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações

Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais

Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio, Escritórios e Serviços

Frente Anti-Racista

Fundação José Saramago

Juventude Comunista Portuguesa

Movimento Democrático de Mulheres

Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa

União dos Sindicatos de Lisboa

União dos Sindicatos do Distrito de Leiria

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Em Portugal

Sim à Paz! Não à NATO!

«Sim à Paz! Não à NATO!» é novamente o lema que une várias organizações portuguesas que exigem a defesa da paz e dos direitos dos povos e reclamam o cumprimento dos princípios plasmados na Carta das Nações Unidas e na Constituição da República Portuguesa. Por isso, contestam a realização da cimeira da NATO em Londres (nos dias 3 e 4 de Dezembro) e reafirmam a exigência da dissolução deste bloco político-militar agressivo, responsável pela maioria das despesas militares mundiais, pela disseminação de bases e instalações militares e frotas navais em todos os continentes e por múltiplas, brutais e ilegais agressões contra países soberanos em nome de interesses económicos e geo-estratégicos dos EUA e das potências suas aliadas que o compõem.

É sob esse lema que são convocados dois actos públicos: 3 de Dezembro em Lisboa; dia 4 de Dezembro no Porto.

Sim à Paz! Não à NATO!

Não à cimeira belicista da NATO em Londres

A Organização do Tratado do Atlântico Norte – NATO – realiza uma cimeira nos dias 3 e 4 de Dezembro, em Londres, onde se assinalará, uma vez mais, os 70 anos da criação desde bloco político-militar belicista.

À semelhança de cimeiras anteriores, falar-se-á muito em «paz» e «segurança», mas as decisões que serão tomadas apontarão para o aumento das despesas militares, para novos e mais sofisticados armamentos, para o militarismo e a guerra.

Recorde-se que desde a sua formação em 1949, que incluiu Portugal, na altura sob uma ditadura fascista, a NATO é um instrumento ao serviço da política externa dos Estados Unidos da América e do seu complexo militar-industrial.

Ao longo das décadas, a NATO protagonizou e apoiou golpes de Estado, guerras de agressão e ocupações militares – como no Chipre, na Jugoslávia, no Afeganistão ou na Líbia –, sendo responsável por um imenso legado de morte, sofrimento e destruição, por milhões de desalojados e de refugiados.

A NATO não tem um carácter 'defensivo', é sim um bloco político-militar com vocação agressiva, que se concede o 'direito' de intervir militarmente em qualquer parte do mundo, sob um qualquer pretexto, desrespeitando os princípios da Carta das nações Unidas e o direito internacional que devem reger as relações entre países e salvaguardar a soberania e os direitos dos povos.

A NATO constitui a mais séria ameaça à paz e à segurança no mundo:

São dos EUA/NATO a esmagadora maioria das bases e instalações militares em território estrangeiro existentes no mundo (perto de mil);

os 29 membros da NATO são responsáveis por mais de metade do total das despesas militares mundiais; assumindo os EUA, com 700 mil milhões de dólares, em 2019, mais de um terço do total;

a NATO fez sua a Doutrina Nuclear dos EUA, que permite um primeiro ataque nuclear dito «preventivo», inclusivamente contra Estados que não possuam este tipo de armamento;

os EUA/NATO têm vindo a reforçar bases, frotas, contingentes e modernos meios militares junto às fronteiras da Rússia e da China, agravando a tensão no Leste da Europa e no Extremo Oriente;

o processo de militarização da União Europeia constitui-se, apesar de diferenças, como o 'pilar europeu' da NATO, partilhando os seus propósitos belicistas;

através de sucessivos alargamentos, parcerias e acordos, a NATO estendeu a sua influência e área de intervenção a todo o mundo;

os EUA/NATO são responsáveis pela militarização do Espaço e do 'ciberespaço' e pela escalada na utilização militar de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial;

a NATO apoiou a decisão dos EUA de se retirarem do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, o que representa uma séria ameaça à paz.

Portugal deve estar do lado da paz e do desarmamento!

Portugal deve rejeitar o militarismo, a corrida aos armamentos, a guerra, incluindo a participação de forças portuguesas na agressão contra outros povos.

O Governo português, no respeito da Constituição da República Portuguesa, deve:

- pugnar pela independência nacional, pela solução pacífica dos conflitos internacionais, pela não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, pela cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade;

- preconizar a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

Os tempos atuais, colocam como premente a luta pela paz, pela soberania, pela democracia, pelos direitos dos povos.

Há que evitar uma nova confrontação que teria consequências catastróficas para a humanidade!

Por muito fortes que sejam aqueles que apostam na guerra, ela não é inevitável. Cabe aos povos do mundo, unidos num amplo e ativo movimento em defesa da paz e do desarmamento, travar-lhes o passo!

As organizações subscritoras apelam à participação nas acções que terão lugar em Lisboa e no Porto, nos dias 3 e 4 de Dezembro 2019, sob a consigna Sim à Paz! Não à NATO!, e reafirmam a importância da defesa dos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas e no artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa – da soberania, da paz, da cooperação – certas de que continuam a ser estes os que melhor servem a causa da paz e as aspirações da Humanidade.

Em coerência, exigem:

a dissolução da NATO;

o fim das guerras de agressão promovidas pela NATO e os seus membros;

a abolição das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva;

a assinatura e ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares por parte das autoridades portuguesas;

o desmantelamento do sistema anti-míssil THAAD que os EUA/NATO têm instalado, nomeadamente na Europa e na Ásia;

a rejeição da militarização do espaço;

a reversão do processo de militarização da União Europeia;

o fim da corrida aos armamentos e a utilização das verbas para a resolução dos problemas que afligem os povos;

o desarmamento geral, simultâneo e controlado;

o fim da utilização de novas tecnologias para fins militares;

a defesa dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas e o direito internacional, com particular significado quando se assinalam os 45 anos da Revolução de Abril.

Organizações subscritoras (até o momento):

Associação Água Pública

Associação Intervenção Democrática

Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin

Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa

Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)

Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos

Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos

Conselho Português para a Paz e Cooperação

Ecolojovem – Os Verdes

Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações

Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais

Federação Portuguesa dos Sindicatos de Comércio, Escritórios e Serviços

Frente Anti-Racista

Fundação José Saramago

Juventude Comunista Portuguesa

Movimento Democrático de Mulheres

Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa

União dos Sindicatos de Lisboa

União dos Sindicatos do Distrito de Leiria