September 21 – International Day of Peace - Let us broaden our action for peace, for disarmament, for solidarity

Thursday, October 4, 2018

The Portuguese Council for Peace and Cooperation commemorated September 21 the International Day of Peace, promoting several initiatives in several cities throughout the country, and by making public the text below.

September 21 – International Day of Peace
Let us broaden our action for peace, for disarmament, for solidarity

On this International Day of Peace, the Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) reaffirms its commitment to always work with all those who, in their daily actions, defend the values of peace, disarmament, respect for the sovereignty of States and of peoples and solidarity with all those who, in this world, are fighting to respect the right to freely decide their own future and for social progress.

The current international situation, marked by huge risks to world peace and security, raises the need for a broad convergence of wills in defence of peace, for détente in international relations, for respect for the sovereignty of peoples and for the independence of states, as advocated in the United Nations Charter and International Law, for progress, for solidarity, for the rejection of wars of aggression, for the end of the arms race, for the abolition of nuclear weapons, for the closure of foreign military bases, for the end of political-military blocs , for the end of the policy of blackmail, of interference, of blockades and sanctions in international relations.

The holding, on October 20, in the Municipality of Loures, of the Meeting for Peace, promoted by various organisations and movements, including the CPPC, the expansion of the peace movement in Portugal constitute a contribution to the effort to develop a broad worldwide peace movement.

What history shows is that the lovers of peace, is that the peoples of the world, mobilised and united, can curb the forces of war. We do not forget the Stockholm Appeal for a ban on Nuclear Weapons, which gathered hundreds of millions of signatures in 1950, helping to prevent the repetition of the horror of Hiroshima and Nagasaki; we do not forget the great mobilisations that led to the celebration of agreements aimed at limiting nuclear weapons and détente, like the Helsinki Final Act Conference in 1975; we do not forget the solidarity with Vietnam and its people in the face of US aggression; solidarity with the African peoples of the former Portuguese colonies, who after painful processes conquered peace and national independence; or the solidarity with the South African people in their struggle against the Apartheid regime; we do not forget the adoption in July 2017 of the Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons by a United Nations conference, meeting the aspiration of a world free from the threat of nuclear war; among many other examples, which prove the importance of the peace movement and of solidarity with peoples who are victims of aggression and oppression.

We are aware of the power of those behind militarism, the arms industry, wars of aggression, the lust for economic dominance, but the CPPC is confident that the future lies in the hands of the peoples, with their action and determination in defence of peace, sovereignty and social progress. It is to this path that the CPPC is committed and it is for this that it will continue, with the unwavering confidence, to carry out its action for Peace, sure that many will walk by its side.

September 21st 2018
National Board of CPPC

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O Consleho Português para a Paz e Cooperação comemorou o dia 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, realizando diversas iniciativas em várias cidades do país e divulgando o texto abaixo.

21 de Setembro – Dia Internacional da Paz
Alarguemos a acção pela paz, pelo desarmamento, pela solidariedade

Neste Dia Internacional da Paz, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma o seu compromisso de sempre de agir com todos quantos, na sua acção quotidiana, defendem os valores da paz, do desarmamento, do respeito pela soberania dos Estados e dos povos e a solidariedade com todos os que, por esse mundo fora, se batem pelo respeito do direito a decidir livremente do seu próprio futuro e pelo progresso social.

A actual situação internacional, marcada por imensos riscos para a paz e segurança mundial, coloca a necessidade de uma ampla convergência de vontades em defesa da paz, pelo desanuviamento das relações internacionais, pelo respeito da soberania dos povos e da independência dos Estados, conforme preconizado na Carta das Nações Unidas e no direito internacional, pelo progresso, pela solidariedade, pela rejeição das guerras de agressão, pelo fim da corrida aos armamentos, pela abolição das armas nucleares, pelo encerramento das bases militares estrangeiras, pelo fim dos blocos político-militares, pelo fim da política de chantagem, de ingerência, de bloqueios e de sanções nas relações internacionais.

A realização, a 20 de Outubro, no Concelho de Loures, do Encontro pela Paz, promovido por diversas organizações e movimentos, incluindo o CPPC, a ampliação do movimento da paz em Portugal representam um contributo para o esforço do desenvolvimento de um amplo movimento da paz ao nível mundial.

O que a história mostra é que os amantes da paz, é que os povos do mundo, mobilizados e unidos, podem travar o passo às forças da guerra. Não esquecemos o Apelo de Estocolmo contra as armas nucleares, que recolheu centenas de milhões de assinaturas em 1950, contribuindo para que não se repetisse o horror de Hiroxima e Nagasáqui; não esquecemos as grandes mobilizações que forçaram à celebração de acordos visando a limitação de armamento nuclear e o desanuviamento, como a Acta Final da Conferência de Helsínquia, em 1975; não esquecemos a solidariedade com o Vietname e o seu povo face à agressão dos EUA; a solidariedade com os povos africanos das antigas colónias portuguesas, que após processos dolorosos conquistaram a paz e a independência nacional; ou a solidariedade com o povo sul-africano na sua luta contra o regime de apartheid; não esquecemos a aprovação, em Julho de 2017, do Tratado de Proibição de Armas Nucleares por uma conferência das Nações Unidas, indo ao encontro da aspiração de um mundo livre da ameaça da guerra nuclear; entre tantos outros exemplos, que demonstram a importância do movimento da paz e da solidariedade com os povos vítimas de agressão e opressão.

Sabemos do poderio dos que estão por detrás do militarismo, da indústria do armamento, das guerras de agressão, da ânsia de domínio económico, mas o CPPC confia que o futuro está nas mãos dos povos, com a sua acção e determinação em defesa da paz, da soberania e do progresso social. É neste caminho que o CPPC está empenhado e é por ele que continuará, com a confiança de sempre, a desenvolver a sua acção pela Paz, seguro que muitos caminharão a seu lado.

21 de Setembro de 2018
Direcção Nacional do CPPC