Socorro Gomes: Trump's decision on the Syrian Golan Heights

Thursday, March 28, 2019

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In repudiation of Trump's decision on the Golan Heights, we demand of the international community unequivocal rejection!

In outrage and indignation, we condemn yet another of the arbitrary and illegitimate decisions of US President Donald Trump, who on Monday officially recognized Israeli sovereignty over Syrian territory, the Golan Heights, which was militarily occupied by Israel in the War of June 1967.

The World Peace Council has repeatedly rejected Israeli occupation of Arab territories, including that of Palestine, an obvious offense against the basic principles of the Charter of the United Nations and of international law that should govern relations between nations based on equality.

The attempted annexation of the Golan Heights was also performed in a criminal way, through a constitutional law that the Israeli Parliament approved in 1981, but was widely rejected, including by the United Nations Security Council, as was the Israeli colonization of the territory, in resolutions issued since 1967. Resolution 497 of 1981 affirms the nullity of the Israeli law, since it is inadmissible to conquer territory by force. Such an aggressive measure has long been relegated to the history books and would constitute a most serious precedent.

Even so, the President of the United States, who considers himself exceptional, above the law, as in the recognition of Israel's sovereignty over the occupied Palestinian territory of East Jerusalem, has decided to grant Israel the right to annex Syrian territory. He did so, however, in isolation; even US and Israeli allies in the European Union have already distanced themselves from such arbitrariness.

Syria has been facing foreign aggression and destabilizing measures since 2011, fighting terrorist groups and armed gangs, including mercenaries, who terrorize the Syrian people with the financial, military and political backing of the US, Israel and other allies in the region. The Israeli offensive policy against Syria is constant and also extends to Israel's indirect offensive against Iran, which is an ally of the Syrian people and their legitimately elected government.

Peace-loving forces join in the repudiation of President Trump's destabilizing, criminal and illegitimate measure. The successive governments of the United States have spared no efforts to impose their rule over the Middle East and trample over international law and the United Nations system in the process, with impunity.

The annexation of territories by force is inadmissible! We call on the UN to unequivocally condemn such an affront and that no other country should go along with yet another imperialist offensive against Syria.

All solidarity with the Syrian people in the defense of their territorial integrity and sovereignty!

Socorro Gomes
President of the World Peace Council

¡En repudio a la decisión de Trump sobre los Altos del Golán, demandamos a la comunidad internacional rechazo inequívoco!

Con revuelta e indignación, condenamos otra de las decisiones arbitrarias e ilegítimas del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, que este lunes reconoció oficialmente la soberanía israelí sobre territorio sirio, las Colinas del Golán ocupadas militarmente por Israel en la Guerra de Junio de 1967.

El Consejo Mundial de la Paz ha reiteradamente rechazado la ocupación israelí de los territorios árabes, incluso los de Palestina, una ofensa evidente a los principios elementales de la Carta de las Naciones Unidas y del derecho internacional que deberían regir las relaciones entre las naciones con base en la igualdad.

La supuesta anexión de las Colinas del Golán se dió también de forma criminal a través de una ley constitucional que el Parlamento de Israel aprobó en 1981, pero fue ampliamente rechazada, incluso por el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, así como la colonización israelí del territorio en las resoluciones emitidas desde 1967. La resolución 497 de 1981 afirma la nulidad de la ley israelí, ya que es inadmisible la conquista de territorio a través de la fuerza. Tal medida agresiva hace mucho quedó relegada a los libros de historia y constituiría un gravísimo precedente.

Sin embargo, el presidente de Estados Unidos, que se considera excepcional, por encima de la ley, como en el caso del reconocimiento de la soberanía de Israel sobre el territorio palestino ocupado de Jerusalén Oriental, decidió conceder a Israel el derecho a anexar el territorio sirio. Lo hizo, sin embargo, aisladamente; incluso aliados de EEUU e Israel en la Unión Europea ya se han distanciado de tal arbitrariedad.

Siria viene enfrentando la agresión extranjera y medidas desestabilizadoras desde 2011, combatiendo grupos terroristas y bandas armadas, incluso mercenarios, que aterrorizan al pueblo sirio con el respaldo financiero, militar y político de EEUU, Israel y otros aliados de la región. La política ofensiva israelí contra Siria es constante y también se extiende a la ofensiva indirecta de Israel contra Irán, aliado del pueblo sirio y de su gobierno legítimamente elegido.

Las fuerzas amantes de la paz se suman en el repudio a más esta medida desestabilizadora, criminal e ilegítima del presidente Trump. Los sucesivos gobiernos de Estados Unidos no han medido esfuerzos para imponer su dominio sobre Oriente Medio y atropellan impunemente el derecho internacional y el sistema de las Naciones Unidas en el proceso.

La anexión de territorios a través de la fuerza es inadmisible! Demandamos a la ONU que condene de forma inequívoca tal afrenta y que ningún otro país se sume a una más ofensiva imperialista contra Siria.

¡Toda la solidaridad al pueblo sirio en la defensa de su integridad territorial y de su soberanía!

Socorro Gomes
Presidenta del Consejo Mundial de la Paz

Em repúdio à decisão de Trump sobre as Colinas de Golã, demandamos à comunidade internacional rechaço inequívoco!

Com revolta e indignação, condenamos mais uma das decisões arbitrárias e ilegítimas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que nesta segunda-feira (25) reconheceu oficialmente a soberania israelense sobre território sírio, as Colinas de Golã ocupadas militarmente por Israel na Guerra de Junho de 1967.

O Conselho Mundial da Paz tem reiteradamente rechaçado a ocupação israelense dos territórios árabes, inclusive os da Palestina, uma ofensa evidente aos princípios elementares da Carta das Nações Unidas e do direito internacional que deveriam reger as relações entre as nações em pé de igualdade.

A pretensa anexação das Colinas de Golã deu-se também de forma criminosa, através de uma lei constitucional que o Parlamento de Israel aprovou ainda em 1981, mas foi amplamente rechaçada, inclusive pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, como a colonização israelense do território já vinha sendo, em resoluções emitidas desde 1967. A resolução 497 de 1981 afirma a nulidade da lei israelense, uma vez que é inadmissível a conquista de território através da força. Tal medida agressiva há muito ficou relegada para os livros de história e constituiria um gravíssimo precedente.

Mesmo assim, o presidente dos Estados Unidos, que se considera excepcional, acima da lei, como no caso do reconhecimento da soberania de Israel sobre o território palestino ocupado de Jerusalém Oriental, decidiu conceder a Israel o direito a anexar o território sírio. O fez, entretanto, isoladamente; até mesmo aliados dos EUA e de Israel na União Europeia já se distanciaram de tal arbitrariedade.

A Síria vem enfrentando a agressão estrangeira e medidas desestabilizadoras desde 2011, combatendo grupos terroristas e bandos armados, inclusive mercenários, que aterrorizam o povo sírio com o respaldo financeiro, militar e político dos EUA, de Israel e de outros aliados da região. A política ofensiva israelense contra a Síria é constante e também se estende à ofensiva indireta de Israel contra o Irã, aliado do povo sírio e do seu governo legitimamente eleito.

As forças amantes da paz somam-se no repúdio a mais esta medida desestabilizadora, criminosa e ilegítima do presidente Trump. Os sucessivos governos dos Estados Unidos não têm medido esforços para impor o seu domínio sobre o Oriente Médio e atropelam impunemente o direito internacional e o sistema das Nações Unidas no processo.

A anexação de territórios através da força é inadmissível! Demandamos à ONU que condene de forma inequívoca tal afronta e que nenhum outro país se some a mais esta ofensiva imperialista contra a Síria.

Toda a solidariedade ao povo sírio na defesa da sua integridade territorial e da sua soberania!

Socorro Gomes
Presidenta do Conselho Mundial da Paz